Despropósito
O cúmulo do absurdo
Ignorância risível
E sentenças averdalhadas que seguem a sinal verde e vão correndo por ruas e pobres bequinhos, passando por ouvidos espichados com seus donos de linguas bífidas vendendo versões piratas de verdades bestiais.
Avacalhada-se
Distorce-se aqui
Espicha-se alí
Atua-se num palco de esperteza e fingimento
E ZÁS, no desfecho o culpado vira vítima
É tudo tão simples e fácil
Gente de bem sempre nadando contra correnteza salgada pra ver se com seu própio suor a vida consegue adoçar
E gente em disparate fazendo de tudo pra quem tem um tapete, puxar
A ética num instante se veste do dom da convicção em gritos estúpidos e altos
E a gente que não quer baixeza, assim
Engolindo a verdade pra não brigar
Engolindo a raiva de ver quem a gente ama pagar quietinho oque não deve
E a gente fica sempre no passivo papel conciliador
Como se não sofresse uma gota do veneno bebido
Mas a gente sim é gente,
A gente é quem sente,
Sente pela gente e sente por saber que no mundo da gente, existe gente que mente,
Que mente e nem sente,
Mas o dia em que tanto veneno que se é obrigado a engolir vier de repente gerar nossa reação adversa,
Espero que alguém evite o vômito instantâneo na cara dum mal-feitor.
Naluah
(Inconformada. Exalando civilidade, engolindo indignação.)
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Um comentário:
Quase me caiu uma lágrima aqui!
Lu, tu é a melhor :D
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