Um dia, depois o seguinte, desperta mais uma vez consciente do sono, ainda dormindo, e percebe que o choro do sonho está ali deitado na cama em soluços e gemidos reais sem grandes controles. Sensação estranha. Ao acordar não lembro de nada.
A conversa de hoje trouxe de novo aquela confusão dos mundos. Controlar. Será que fechando o pensamento num foco as coisas tendem a se exclarecer melhor? Será que no foco se perdem em cegueira as verdadeiras verdades?
Veio um pressentimento sobre ele, os olhos dele... no fundo do olhar algo escondido. Medo de haver um preconceito ou uma incompetência de pressentimento se vestindo de intuíção, e da defesa sair de um fundo de ataque.
Fiquei perplexa ao ouvir, não que não acredite, mas, aquela energia chegou altamente negativa. Tomar cuidado com as palavras, todas elas, faladas e ouvidas. O que existe por trás das palavras são sentimentos tão fortes revestidos de sutileza. Afetam-se umas às outras. O mundo pareceu uma verdadeira maldição agora a noite.
Me perguntei de novo aonde é que eu penso que eu vivo? Os mundos dentro dos mundos... que coisa doentia e real e maluca. Estou atraindo problemas. Foi aí que tive as dúvidas... Ele sabia algo de mim. Por que veio falar sobre? Sabia que não seria ignorado? Ele sentiu que sabia, e eu senti.
Mas eu queria saber o quanto sei pra ter certeza que posso confiar no pouco que sinto.
Fui afetada, só isso. E eu ando caindo de pára-quedas nas intrigas da vida.
Naluah
(Aprender a desfocar.)
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2 comentários:
ler-te é sublimar.
focar em em tudo sem perder nada
focar em nada mas vendo tudo
profundidade de campo definida pelos olhos do diafragma
pelas cortinas do obturador
claridade induzida, lembrar de esquecer
e em apenas um disparo tudo pode acontecer
inclusive nada
ainda tem tem tempo de aprender
a aproveitar plenamente
sem matar a si mesma
de mergulhar fundo
sem entrar água nos ouvidos
de compartilhar
sem ter que fazê-lo por obrigação
mas por enquanto, precisa voar com as asas que tem
para não pousar despenada
em uma queda livre de erros e medos
quanto aos medos que sobrevoam agora
um pouco de palavras queridas
um pouco de ouvidos atentos
alentos
sempre estarão prontos para ti
;*
(e um pouco mais)
{preciso reaprender a escrever contigo}
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