terça-feira, 26 de maio de 2009

Chá?!



o que será que hoje fez a diferença nos dias que têm por vir...

hummmm...
seria terrivel não haver nada por mais banal que fosse, afinal seria um dia que eu não precisaria ter vivido, um dia que matei...
mas exatamente não sei.
Porém as coisas precisam fazer sentido, ou se não, ao menos se enquadrarem direitinho na vida, de forma que diante delas eu aja feito "eu", e não como qualquer um.
E isso é um ponto possitivo (ou não! o.O)

Não houve nada espetacular se eu esperasse encontrar algo que me fizesse dizer "UAU!", mas digamos que eu caracterizei este dia de coisas que aconteceram pra mim, percebidas e feitas do meu modo.

Faço agora uma cara babaca e insatisfeita, e ao mesmo tempo, me preparo pra rir das coisas que me irritam profundamente, por esta auto-capacidade que tenho de me superar em organizar coisas inúteis.
Mas preparo-me pra rir pq elas são muito típicas desse ser, que chega a conclusão que é imprescindivel rir da "pateticidade" que coloco nas coisas. iusahduiashdus

Enfim aquela pessoa acorda as 7 hrs da manha, toma banho, toma café, arruma sua mochila para ir à faculdade, pega as chaves de casa, senta na cama, deita, e volta a dormir!!!!
Só pessoas realmente compromissadas com suas vontades mais espontaneas se arriscam nesse tipo de atitude.
Vai dizer que não é uma coisa indignante, e que causa ímpetos de riso????

Tudo bem, não tinha aula mesmo, só foi uma tentativa de adiantar o serviço.

O sono e o sonho, porém criaram realidades muitíssimo mais interessantes em uma ocasião não tão permissiva na "real realidade" diária. Interessantíssimas!
E no acordar a unica coisa que faltara alí, foi a continuação daquele sonho. Mas nem tudo é completamente tangivel do modo que se gostaria, e em todas as situações (reais e ilusórias).
Aquela pessoa confortavelmente deitada se dá conta de que o tempo passara além do previsto, mas a calma apática evitou a fadiga da correria atrás do coletivo urbano que estava pronto a dobrar a esquina, dizia ela para si: "não, não... pode ir que eu pego o próximo." "não vou correr nem que a vaca tussa!". E o veículo alto, largo, comprido dobrou a esquina levando meia duzia de gatos pingados. O ônibus seguinte não servia, nem o outro, o terceiro me deixou na porta da minha segunda casa.

Subi as escadas, correndo (a apatia perde para minha tentação em correr as escadas!). A galera do ateliê estava a ouvir o master. Um pouco ouvi, um pouco viajei nem sei pra onde... Depois tentei ler e a roda de amigos acabou por me envolver nos assuntos. Prefiro criticas construtivas, não gosto da idéia da vaidade pessoal que causam os elogios, mas confesso que a vaidade nos serve à melhora da baixa estima, nesses momentos em que hormônios, capangas da tpm, vem nos aprisionar em placentas de mau-humor depressivo.

Toda galera se dispersa uma hora.
Cada um foi procurar sua turma (intrapessoal), e eu sai pelos corredores do prédio até a sala de exposição que estava fechada. Voltei ao último piso, encontrei meu bom amigo, conversamos um pouco, li um pouco do livro que carrrego debaixo do braço faz horas e nunca termino.

Pegamos o mesmo onibus de volta ao centro da cidade. Cada qual desceu em sua parada.

E algo bem rotineiro a partir daí acontece: chegar em casa e matar a fome acumulada a niveis exorbitantes durante o dia, o banho, a necessidade do isolamento no meu canto da casa, alguma leitura, alguma conversa virtual, a digitação de algum trabalho, a minha milésima tentativa nos ultimos dias de produção gráfica frustrada por falta de atitude para a execução da obra!

E minha tentativa Blogueira, de manter uma escrita diária. Nem que seja sobre coisas simplistas, apenas para não desligar o exército de idéias que marcham nessa cabeça, e que não se tornando escrita, nem precisam ir pra uma frente de batalha para morrer no disparo das idéias seguintes.

mas o que está feito, está feito...

Convido-me a tomar um chá, e madrugar no vôo de coruja!!
Com nossas licenças...

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