sexta-feira, 25 de março de 2011

Projeto 11

11 Centros

11 Certos

11 Cortes

11 Contos

11 Cantos

11 Camas

11 Caras

11 Curvas

11 Circos

11 Cercos

11 Sensos


Naluah

(velho projeto)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Auto-avaliação

SUA MERDA!!!!!!!


Naluah
(objetividade)

terça-feira, 15 de março de 2011

respiração

de uma ponta a outra me encontro e me perco aonde começo e termino simultânea e continuamente todos os dias partindo e chegando neste ponto que corre pra tantos lugares sem sair de dentro de mim, em um tempo que não é só meu espero sempre reecontrar-me no final do dia, aonde ali posso dormir e acordar sempre sabendo que existo... e sempre existirá o meu lugar.

Naluah
(o ponto, a cruz, o encontro, a cruz, o ponto)

segunda-feira, 7 de março de 2011

blá blá blá

Sentimental

Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa


Naluah
(nhé)

terça-feira, 1 de março de 2011

Instrumentos de corte

Atravessei a rua, o sinal já abria para os carros e tive que apresar-me. Quando meus olhos levantaram do chão encarei uma vitrine de tesouras e instrumentos com cortes específicos.
Eram muitas as lâminas e variados os valores para cada tipo.
Tantas formas com as quais poderíamos cortar a nós mesmos.
De onde vem a tristeza?
Na calçada da vitrine dos doces de confeitaria?
Na calçada da vitrine de lâminas pra vender?
Correndo de um lado ao outro?
Esperando o sinal abrir?
De onde nasce a tristeza...
Pra onde parte a alegria...
Que de algum lugar surja paz.


Naluah
(na realidade conhecida, o ponto final no início da frase)
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