Atravessei a rua, o sinal já abria para os carros e tive que apresar-me. Quando meus olhos levantaram do chão encarei uma vitrine de tesouras e instrumentos com cortes específicos.
Eram muitas as lâminas e variados os valores para cada tipo.
Tantas formas com as quais poderíamos cortar a nós mesmos.
De onde vem a tristeza?
Na calçada da vitrine dos doces de confeitaria?
Na calçada da vitrine de lâminas pra vender?
Correndo de um lado ao outro?
Esperando o sinal abrir?
De onde nasce a tristeza...
Pra onde parte a alegria...
Que de algum lugar surja paz.
Naluah
(na realidade conhecida, o ponto final no início da frase)