quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E DEIXO MEUS MALES MORREREM BEM...

Naluah

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Atitudes babacas!



Hoje a noite foi incrível, só vou relatar por que o fato merece registro.
Conheci um cara a umas 2 horas atrás, amigo de um amigo. Parecia ser um cara legal, se apresentou tão gentil e simpático, que cheguei até a ter uma boa impressão. Nunca na minha vida havia discutido com alguém no meio da rua, mas sempre há tempo de aparecer alguém incrível na nossa vida que nos dá a oportunidade de uma primeira vez. Será que foi bom pra ele?
Nunca antes tinha me alterado tanto com uma pessoa que mal fui apresentada, mas a gente sempre mostra a nossa potencialidade diante das condições propícias, e eu até adoro quando eu ativo meu modo "irritada/indignada" por que aí as coisas vão surgindo na minha cabeça e logo são cuspidas com uma eloquencia fenomenal, que não sei da onde é que tiro.
Hoje trabalhei na biblioteca das 16.00 às 21.00 horas. Antes disso havia estado no atêlie desenhando, analisando pintando. Acordei hoje cedo bem disposta, agora afirmo, que até para inovar no campo das relações.
Então sim, era perto das 22.00 hrs e depois de andar de ônibus da universidade até o centro, decidi passar no mercado e no banco antes de chegar ao lar.
No banco! Eis que no banco encontro querido amigo José, que alegre me cumprimenta e logo nos vemos conversando essas coisas tão peculiares da vida de cada um, que paradoxalmente acontecem com todo mundo. José e eu entretemo-nos no diálogo enquanto, Joílson, amigo de José, sacava una grana. Após el saque Joílson vem em nossa direção e se apresenta a mim como o amigo do José. Joílson pediu um cigarro a José e foi fumar no banco que não havia lá fora. José e eu continuamos a conversar até saírmos do banco, e no fim das contas eu que queria ir para casa acabei cedendo aquela conversa que se entendia com José, e ao percebermos estávamos nós sentados numa das muretinhas da Rua 24. Joílson compra uma cerveja trás 3 copos e continua parecendo um cara legal. Uma menininha simpática de uns 10 ou 11 anos chamada Giorgianela se aproxima de nosotros com um cofrinho verde amarelado na mão; "tio, tia tem moedinha?"... Entretemo-nos os três numa conversa com aquela guriazinha querida e bem educada. O tio Joílson tentou fazer mágica com as moedas, o tio José e eu(tia Filó), conversamos com ela, e achei tão amável e acessível aquela menina, que me preocupei com alguma maldade mundana. Vi os dois tios sentados do meu lado num gesto de inocente carinho por ela tocarem-na no rosto, e ela receber aquilo com mesma naturalidade e inocente carinho. Aquela menina tinha ar vivo e esperto, mas a acessibilidade me cutucou tanto, pois uma criança pode falhar com a inocência confiança num gesto falso de algum tio. Me senti meio desconfortável com alguma possibilidade ruim para aquela criança que achei tão querida. Quis que ela levasse um recado meu à mãe, coisa simples pois não sabia bem oque dizer além daquilo que eu realmente queria, escrevi então " Tia! Tu tens uma filha muito querida. Cuida bem da Giogianela. Abraço. Filó." . Não vai fazer grande diferença, mas dentro da possibilidade que eu vi, fiz o que fiz. Que criança linda. Pensei em filhos. Tenho pensado mais uma vez em filhos. Mesmo os de gritos agudos insuportáveis hão de ser lindos filhos.
Mas a menina pediu nossos nomes, deu um beijo em cada um de nós e saiu correndo. Espero gravar o rosto dela para a ver por aí as vezes.
...
A continuação se apaga daqui e fica na memória um registro a mais, que estragaria a noite. Mas minha amiga tem razão e todos em algum momento da vida tem atitudes inúteis. Mais distante do meu instante de sangue fervido, sei que as vezes, como sombras que se aproveitam do escuro para se misturar com as outras, as atitudes se perdem do dono no mesmo descontrole de formas.



Naluah
(Se escrevo para melhorar, e deixo na escrita meu mal-estar, recobro a consciência de responsabilidade dos meus males escritos. Pois se existe quem possa despejar seu mal na escrita, cabe também a este a culpa daquele que consegue absorver.) (26.nov.2009)

sábado, 7 de novembro de 2009

A festa que não existe


O que permanece é uma idéia.
A solidão e o silêncio alimentam de tempo em tempo o que vem a ser minha eufórica alegria. Minha euforia de tempo em tempo causa a alergia que determina quanto há de durar meu próximo período de silêncio, tristeza e solidão.

Naluah
(vontade mental servida de inércia física e espiritual)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pulei da cama





Subitamente aquele acordar acompanhado de uma idéia vaga.
Pulei da cama! CARA Peraí?! Essa eu NÃO VOU perder entre um sonho e outro.
Como eu precisava voltar a escrever na madrugÂnsia.
Escrevi.
07h31mim! Escrevi compulsivamente até a mente se encher de dúvidas que considerei ramificações de pensamento a serem desenvolvidas outra hora.
Tomei NescaU. Comi apenas pão. Tomei banho, me vesti.
Vim registrar o dia em que a terra parou! Sabe a quanto tempo algo desse tipo não acontece?????
Nem eu. Estou feliz.
Vou comprar massa de vidro de janela. Vou pintar.
Que dia lindo pra alguém que as 7h37mim já acha o dia lindo!


Naluah
(UoWWW! Happy day! õ/ {só uma pessoa realmente contente faria um smile personalizado no paint de manhã cedo ashdiuahsiduahiuui xD})

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Metas esperançosas para uma noite feliz








* aprender a escrever sobre o trabalho antes de acostumar-se (hosp-indiferença/bibli-anonimato)
* desenhar o que não deve
* corporificar àquela idéia


Naluah
(hoje o radialista esqueceu o cd do CBJr. no aparelho... afetei-me: TÂMO AÍ NA ATIVIDADE!)

...

Pirraça - V de Ving... Vanessa da Mata! ;p

Passa o tempo sem demora
Quando não penso nas horas
Os ponteiros do relógio
Fazem voltas se não olho

Mas quando acendo o fogo
Para fazer um café
Vejo o tempo parar
Pra água ferver
Parece nunca acabar, espera sem fim

06:04; 06:05; 06:05; 06:05
Esperando o apito da chaleira
Vejo o tempo parar
Parar
O tempo pirraça

Quando à tarde no trabalho
Quero que o tempo passe
Os ponteiros do relógio
Só me dão o tique-taque

Quando eu encontro os amigos
Para tomar um café
A rapidez que não tinha
Sem disfarçar
Parece brincadeirinha
Pega-pega

Quando paro que olho as horas
Para o tempo que me olha
E espero ansiosa
Vou comendo a casa
Paçoca, suspiro, cocada, jujuba
Quindim, bombom, churros, bomba
Paçoca, suspiro, cocada, jujuba
Quindim, bombom, churros

E vejo o tempo parar
Parar
O tempo pirraça

Paçoca, suspiro, cocada, jujuba
Quindim, bombom, churros, bomba
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